Uma aconteceu recentemente. Estava eu jogando FreeCell e ouvindo músicas de Fernando e Sorocaba (adoro) quando uma menina de uns 6 anos (minha parente) chegou no quarto. Não costumo deixar que crianças façam o que bem entenderem com coisas minhas, mas, para ser gentil, pedi se ela gostaria de ouvir outra música. Para a minha surpresa (e frustração) a pequenina falou no meu ouvido que queria ouvir FUNK! Fiquei indignada! Respondi que não costumo armazenar LIXO no meu PC. Não é que eu não tenha funk no PC. Até tenho, mas é o tipo de funk que não incentiva o consumo de álcool e drogas e a putaria. E mesmo assim não ouço... blé!
A outra situação ocorreu há mais de um ano numa festa aqui perto de casa, quando um integrante de uma banda que se apresentaria naquela tarde chamou as crianças para dançarem ao som de uma certa música. Em troca ganhariam balas. A maioria das crianças presentes na festa foram lá. Preferiam pagar mico do que deixar de ganhar aqueles doces. Como não gosto de chantagens, fui para fora do salão. Até que uma hora tocaram a tal música. Fiquei imaginando a reação das crianças ao ouvir “Ela sai de saia, de bicicletinha. Uma mão vai no guidão e a outra tapando a calcinha”... Coitadas!
É gente, é assustador. Quando eu tinha essa idade eu nem ouvia muita música, por isso não lembro do que gostava (depois, mais tarde, vieram as fases: Wanessa Camargo, Sandy e Júnior, Rouge e as bandas que curto desde o fim daqueles tempos pra cá). Mas teve uma vez que pedi um rádio-relógio de NATAL! Isso mesmo! (sem contar a outra vez que pedi um abajur de bichinho... Que fofa! *-*) Imaginem, hoje em dia as crianças ganham celular de batismo! TÁ PAREI! Se na minha infância era diferente, imagina nos tempos de nossos pais, avós, bisavós... Se contentavam em ganhar um pacotinho de bolachas e algumas balas de menta... Quando ganhavam algo...
Fico muito triste em pensar que a mídia incentiva esse tipo de música e que os pais ainda não tenham se tocado de que essas coisas fazem muito mal pros filhos. Eu sempre aprendia algo quando brincava. Mas, e hoje? O que as crianças aprendem jogando PlayStation?
E agora, não falando mais de crianças... Consequencia desse tipo de música é a prostituição. Existe em outros países? Pelo que dizem sim. Mas não é relacionado com a música. (Achei um absurdo o caso que aconteceu (não no Brasil) há uns anos atrás, em que uma adolescente “leiloou sua virgindade” para pagar seus estudos.) Se perguntarem para um estrangeiro que visitou o Brasil “O que mais lhe chamou a atenção ao visitar o Rio de Janeiro?” ele não vai responder que foi só o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e a praia de Copacabana. Ele certamente vai falar das mulheres (e o que eles acham que são mulheres mas não são) que circulam pelas ruas o dia inteiro, mas principalmente à noite vendendo seus corpos e também a violência e o tráfico de drogas nas favelas. A prostituição pode até ser um atrativo para os turistas, mas as doenças vão fazer o Brasil andar pra trás. Sonhamos em ser país desenvolvido. Mas como? Desse jeito? Por que não ser um país que pode servir de exemplo para outras nações? Por que os países desenvolvidos, como a Alemanha que ressurgiu das ruínas, sendo reconstruída após a II Guerra por mulheres, crianças e idosos, não serve de inspiração para uma parte do povo brasileiro que insiste em seguir afundando na merda? Por que os marginais reclamam da superlotação dos presídios se eles são responsáveis por estarem lá? Por que presos tem direito a salário? Por que o governo não coloca eles pra construírem estradas e desconta cada km do tempo de detenção? Seria uma ótima forma de reduzir a tal da superlotação e eles teriam alguma ocupação ÚTIL ao invés de só ficar planejando fugas.
Ah, e com que vontade as pessoas vão votar em certo candidato se já nascem sabendo que ele não vai melhorar nada?
AI MEU DEUS! ESTOU CARENTE DE UM PAÍS DIGNO E JUSTO PARA TODAS AS PESSOAS DE BEM!
PESSOAS: DEEM UM JEITO DE MELHORAR ESSE PAÍS!!!!!
Ficam as dicas:
Assista o filme “Gente Grande”, com Adam Sandler, Kevin James e Chris Rock